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quarta-feira, 30 de maio de 2007

Simplesmente mulher....



O dia 8 de Março é, desde 1975, comemorado pelas Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher
"Neste dia, do ano de 1857, as operárias têxteis de uma fábrica de Nova Iorque entraram em greve ocupando a fábrica, para reivindicarem a redução de um horário de mais de 16 horas por dia para 10 horas. Estas operárias, que recebiam menos de um terço do salário dos homens, foram fechadas na fábrica onde, entretanto, se declarara um incêndio, e cerca de 130 mulheres morreram queimadas".
Mas quais são os desafios da mulher na sociedade moderna?
Nossa sociedade globalizada vive tempos insanos, rebeldes...A serenidade é um caríssimo artigo de luxo, que nem sempre o dinheiro pode comprar.
Precisamos de mulheres...
Que nos ensinem a brincar com a vida, não a brigar com ela.
Que nos ajudem a conquistar a alma das pessoas para que possamos abrir seus corações, torná-las felizes.
Que nos mostrem quão grande é observar o amanhecer e fazer deste ato um momento de adoração, de sacramentalização da natureza.
Que nos conduzam a ter a sensibilidade necessária para cantarmos glória pelas gotas de chuva que caem e que estimulam a terra.
Que nos ajudem a perceber que nossa sociedade está apresentando sinas de estertores e que, um desses sinais é mais proeminente: as pessoas tentam conquistar o mundo exterior e não se voltam, cada uma, aos seus próprios mundos interiores. Compram roupas e acessórios de grife, colocam cercas elétricas em suas casas, trancam seus interiores, mas não cuidam de sua própria proteção emocional. Não estão se tornando piores que os mendigos que vagueiam esfarrapados por nossas cidades? Eles parecem mendigar somente o pão físico. As pessoas estão a esmolar o pão da serenidade...
Que nos ensinem a extrair o muito do pouco e a sermos realmente o que somos.

Que nos ensinem a jogar fora nossas muitas máscaras, a sermos verdadeiros. Só assim seremos realmente ricos e livres.

Que nos mostrem o exemplo dos pássaros que, apesar de muitas vezes terem perdido seus ninhos durante tempestades noturnas devastadoras, amanhecem cantando alegremente. Entendem que no novo dia que se apresenta podem louvar o Criador, podem reconstruir seus ninhos. Só assim aprenderemos a conviver com nossas perdas, com nossos danos.
Que nos apresente um mundo onde os mais fortes servem aos mais fracos e não nos ensinem a viver nesta globalização satânica onde os fracos servem aos fortes `ad eternum´. Perguntamos: Em qual deles chegaremos mais rapidamente aos átrios de Deus?
Que, como educadoras, nos mostrem que educar é muito mais que treinar animais em picadeiros de circos, que recebem torrões de açúcar ao fazerem os truques combinados em sessões anteriores. Que acreditem que o nosso mundo é maior que um circo.
Que se preocupem em formar gente ! Gente que possa entender sem ouvir, que possa compreender sem escutar, que possa simplesmente ser capaz de amar.
Que se apresentem a semear sonhos numa sociedade insensível, que perdeu a capacidade de sonhar.
Que, através do amor, ensinem-nos a sair do casulo de nossas próprias ruínas, a ajudar os excluídos, pois eles não estão mortos; pelo contrário, estão efusivamente saltitantes dentro do lugar mais inacessível de suas próprias vidas: dentro deles mesmos. É nesse infinito e profundo recanto do interior das pessoas que Deus habita. É mais fácil encontrá-lo nessas profundezas do que em altares luxuosos, adornados com ouro e perfumados com odores dos mais caros incensos.
Que nos ensinem a ter mais sonhos e menos dinheiro. O dinheiro é perecível, o sonho é eterno; o dinheiro corrompe, o sonho enobrece; o dinheiro mostra a aparência, o sonho atravessa os portais do real, tangenciam o abstrato.
Que nos aproximem de DEUS

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