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terça-feira, 15 de maio de 2007

O Sentido da Páscoa

Muito antes de ser considerada a festa da ressurreição de Cristo, a Páscoa anunciava o fim do inverno e a chegada da primavera.
A Páscoa sempre representou a passagem de um tempo de trevas para outro de luz, isso muito antes de ser considerada uma das principais festas da cristandade. A palavra "páscoa" – do hebreu "peschad", em grego "paskha" e latim "pache" – significa "passagem", uma transição anunciada pelo equinócio de primavera (ou vernal), que no hemisfério norte ocorre a 20 ou 21 de março e, no sul, em 22 ou 23 de setembro.
Estamos atravessando esse tempo. A Páscoa Judaica comemora a longa travessia do povo hebreu que foi conduzido por Moisés à terra prometida. A Cristã, também comemora uma passagem: a da escravidão pelo pecado para a vida plena, através da morte do Cordeiro de Deus e por sua ressurreição ao terceiro dia. Acreditar no Cristo Histórico não é nenhum mérito. Acreditar no Cristo Ressuscitado, isto sim,é o maior dogma de nossa fé.
No parágrafo abaixo fazemos uma citação da presença do Cristo Histórico.
Flavio Josefo foi contemporâneo de Cristo tendo vivido até 98 d.C. É tido como um dos melhores historiadores da Antiguidade. Suas obras sobre o povo judeu são consideradas preciosidades históricas da vida helênica no primeiro século. Em seu livro, "Antiguidades Judaicas", faz algumas referências a Jesus. Em uma delas escreve: "Por esse tempo apareceu Jesus, um homem sábio, que praticou boas obras e cujas virtudes eram reconhecidas. Muitos judeus e pessoas de outras nações tornaram-se seus discípulos. Pilatos o condenou a ser crucificado e morto. Isto é fato histórico.
Assim, trazendo essa reflexão para a vida atual, resta-nos meditarmos numa pergunta:
Como está sendo nossa passagem ?
Será que o Cordeiro de Deus realmente ressuscitou em nosso coração ?
E quando é que sabemos que ele ressuscitou de verdade em nós ?
Quando ...
Aprendemos a perdoar o próximo ;
Quando ...
Envidamos esforços para respeitar a opinião dos irmãos que nos cercam, principalmente dentro de nossas próprias casas, em nossas próprias famílias ;
Quando ...
Deixamos a alegria da primavera substituir o inverno rigoroso e gélido que por muitas vezes teimamos em eternizar ;
Quando ...
Aprendemos a ver Cristo presente nos “altares” dos corações dos mais pobres, dos doentes, dos presidiários, dos favelados, dos desabrigados, dos que não possuem amor ;
Quando ...
Não endurecemos os nossos corações ao nos depararmos com uma criança batendo no vidro de nosso carro a mendigar o pão ;
Quando ...
Abrimo-nos, sorridentes e complacentes, a quem não gostamos ;
Quando ...
Simplesmente continuamos a amar mesmo quando a vida não nos sorri.
Acreditamos, pois, que, enquanto não melhorarmos nosso relacionamento com nossos irmãos e com a Terra na qual vivemos, continuaremos a crucificar o Cristo já ressuscitado em alguns, mas não em todos os corações da humanidade.
Que esse tempo sirva de reflexão para nós no sentido de que o Cordeiro de Deus se mantenha sempre vivo nos verdadeiros altares, nos que ele mesmo disse que gostaria de estar: nos corações dos homens; principalmente nos corações daqueles que mais sofrem.
Quando ...
Acreditamos que adornar e incensar altares em igrejas não é o mais importante para nossa salvação. O que mais nos deve interessar é a consolidação de nossa fé no Cordeiro através de ações concretas, pois são essas ações que realmente vão tornar reais nossas convicções em Jesus Cristo.

Um comentário:

Anônimo disse...

Se cada ser humano tivesse Deus no seu coração, nas suas atitudes do dia a dia, nós viveriamos naquele paraíso que Deus fez para Adão e Eva.E esse é momento de transformação espiritual. Aceite Jesus como seu SAlvador e voce verá maravilhas na sua vida.

Jesus eu confio em vós!!