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sábado, 12 de maio de 2007

Falando sobre professores...


Algumas vezes fico a pensar o que nos leva a ser professor!

Seria o fato de sabermos que nunca estamos acabados?

A incompletude permanente dos seres humanos nos atrairia?

Seria a alegria de estarmos sempre modelando transformações, cuidando de jardins, cultivando roseiras?

Algumas vezes somos chamados a medir pessoas, a qualificá-las com notas, a corrigi-las! Oh! Que árdua tarefa!

Em outras, somos incompreendidos e hostilizados! Quão difícil é penetrar no mais íntimo da mente humana, nos liames e labirintos do entendimento de um ser!
Em outras, somos amados, imitados, e se soubermos nos portar como facilitadores e contempladores do desenvolvimento humano, nunca seremos esquecidos. O que um professor diz com amor, com afeição, transcende a barreira da morte, ultrapassa o portal da dimensão humana, pois o amor transbordado impregna-se na alma, no existir eterno, na proximidade do criador. Não no existir do Deus medieval, castigador, mas do Deus Criador.

Precisamos ter tempo... Tempo para ouvir o barulho do silêncio, o saltitar de um pássaro, a leveza do vôo de uma borboleta.

Precisamos de tempo para ver o amanhecer, deslumbrar-nos com as estrelas, sentir o barulho do vento como se falasse palavras de serenidade, de paciência em nossos ouvidos...

Sem essa sintonia com o universo nunca poderemos entender nosso semelhante. Não aprenderemos a olhar para dentro de nós mesmos... Nem dos outros...

Muitas vezes, precisamos ser palhaços, artistas, e, ainda em outras, desenvolver a capacidade mais importante de um ser humano: a de se colocar no lugar do outro.

Assim, podemos exercitar o perdão, a reconhecer que somos falhos, que também erramos...

Assim, poderemos ser mais complacentes no ato de corrigir, corrigir com amor, sem ódio.

Em outras, quero dizer, na maioria das vezes, os alunos nos mostram nossos erros e, a partir disso, devemos ter a humildade de reconhecê-los e corrigi-los com sensatez.

Para conseguir formar pessoas felizes não devemos adotar posturas insanas de quem corre atrás de borboletas.

Precisamos sim, observá-las, contemplá-las, pois quando menos esperamos, uma delas pousa em nosso ombro e não sabemos o que fazer!

Hoje, no dia do professor, tenho a certeza de que o nosso dever maior é o de crescer, o de procurar a perfeição divina, pois aqui mesmo em nosso planeta, começamos a nos aproximar do Criador.

Um comentário:

Anônimo disse...

O TEXTO RELATA A IMPORTÂNCIA E A RESPONSABILIDADE DE NOSSOS ATOS.