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sexta-feira, 4 de abril de 2008

OLHANDO O CÉU - Pseudônimo: Um aprendiz da vida

Hoje parei para olhar o céu !
Observei miríades de estrelas no manto azul, quase negro de melancolia.
Procurei não observá-lo como Galileu nem como Newton.
Achei melhor colocar em meus olhos o binóculo do homem mítico.
Há certos momentos em que acredito mais no mito que na razão.
A razão nos ofusca a visão. O mito nos oferece a magia.
Perto do mito estamos mais perto do amor e do perdão.
Não me interessa saber do comprimento de onda da luz de uma estrela que impressiona minha retina.
Não estou a procurar explicações sobre o Carbono ou sobre o Hidrogênio que possa vir a estar numa estrela, nem se a sua luz é uma paleoluz.
Há certos momentos em que penso na razão dos estóicos como elemento inibidor da felicidade.
Prefiro apreciar. Simplesmente apreciar !
Apreciar sem perguntar ! Apreciar distante da filosofia!
Apreciar tendo como referência o encantamento.
Apreciar acreditando que a panspermia que poderia ter disseminado a vida no universo poderia, isto sim, ter disseminado primordialmente o amor.
Isso somente me basta !

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