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sexta-feira, 4 de abril de 2008

MOMENTOS DE ESPERANÇA - Pseudônimo - Um aprendiz da vida

Como deveria ser bom sentar numa praia e olhar o mar !
Mas hoje não há mais tempo para o mar, nem para amar !
A onda bravia e brumosa avança contra o rochedo de meu interior
Mas fecho-me mais ainda, pois os meus medos reforçam a trama de minhas defesas.
Como posso abrir-me e deixar que as ondas varram de meu coração minhas angústias ?
Ah! Minhas angústias ! Tenho que aprender a libertá-las de mim mesmo !
Só assim poderei ser feliz .
Será que poderei tratar bem quem está próximo de mim se não varro de meu íntimo as tempestades de ódio e de rancor ?
Não ! A impenetrabilidade da matéria não permite que os bons sentimentos convivam com os pérfidos.
Ah! Como gostaria de ir até à ÁGORA ou então à Torre de Babel e gritar em vários idiomas pela paz. Pela paz que começa dentro de nós mesmos, pela “pax”, pela “peace”, pela “pace”, pela “paix”, pela “salam”, enfim pela paz universal.
Ah! Mas eu ainda mantenho minha esperança.
Esperança de que um dia os bens do mundo se repartam.
Esperança de que um dia não existam mais pobres-ricos, nem ricos-pobres.
Esperança de que um dia não nos roubem mais a lua ou o sol.
Esperança de que o pão de cada dia se apresente realmente no dia-a-dia de cada um de nossos irmãos.
Esperança de viver como um pássaro que alça vôo e alcança o mais alto dos ares, na certeza de que os céus sempre serão seu enquanto deles precisar.
Para que o mar que ainda não é de ninguém, consiga derrubar o rochedo que aprisiona meus medos e angústias.

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